Parei para me questionar, o real motivo de eu querer fazer moda na faculdade. Muitos olham para mim e dizem que eu não tenho nada a ver com moda, que eu estou entrando no rumo errado… Aquelas coisas apoiadores que merecem um doce cada vez que são ditas. Até pode ser que eu não deixo transparecer meu gigante amor por moda. Mas ele esta aqui, vivo comigo, dentro de mim. Piegas, eca. Gosto de expor minha opinião o máximo o possível. Gosto, amo, sinto uma vontade louca de opinar em tudo em minha volta. Mas moda, é o que me chama mais a atenção. Na minha casa, é muito viva essa coisa da arte. Meu pai desenha bem pra caramba, faz esculturas lindas, pinta bem… Minha mãe faz uns artesanatos legais, umas pinturas super a cara dela… Meu irmão é mais pro lado da química, mas considero ele um artista por entender aquelas coisas todas. Meu pai disse que pela minha escrita, deveria ser jornalista/escritora e não puxar o lado da moda. Mas desde de sempre isso me chama a atenção. Começando quando eu tinha uns 4 anos, queria ser modelo. Na real, era eu, a torcida feminina da seleção brasileira, as gurias da minha escola e o pessoal da rua da Dona Maria (leia “todas as meninas”). Quando tinha uns 8 anos, vi que nem dava pra mim ser modelo, então para não sair do rumo, pensei “vou ser estilista”. É, desenhava médio, tinha 8 anos afinal. Vi que aquele ramo também não ia dar muito certo. Ai resolveram colocar um computador no meu quarto. Achei o que eu realmente queria. Jornalismo. Porem, odeio os porem. Moda ainda puxava muito, pq eu ficava babando em cima da capa da Vogue todos os meses. Meu tio, meu maior apoiador, que esteve do meu lado sempre, que me ensinou a desenhar meus primeiros vestidos… Aquela coisa toda, disse que era isso o que realmente tinha a ver comigo. Mandou eu ir fundo. Aqui estou. Não é nada poético, mas é a realidade. Ou você realmente acha que toda aquela coisarada que as modelos contam falando que é a maneira que elas foram achadas é real? Esse blog já existia. Com outro nome, tema, edições… Ele estava desativado por falta de criatividade (leia “preguiça”), então resolvi fazer ele voltar a ser o que era pra ser desde o inicio. Conto com o apoio de vocês. Desculpe pelo texto ridículo, mas não se espera muito de uma adolescente sobre efeitos de antialaergico, as duas horas da manha de uma terça-feira. Até o próximo post.                               
                                    Novo Hamburgo, 07 de junho de 2011, terça-feira 02:07                                                                                                     Vitória Trevizani, blogueira.